Podemos concluir que, ao
passar dos séculos as crianças e adolescentes passaram de um cuidado estrema e
infantilização por parte dos pais, à um momento mais seguro e controlado para
chegar ao presente século e receber influencias que a tornam cada vez mais
precoce e moldada nos termos sociais da época.
Infância e Sociedade
domingo, 10 de dezembro de 2017
Análise do vídeo sobre exploração sexual de crianças e adolescentes.
A
exploração sexual de crianças e adolescentes atinge cerca de 100 mil meninos e meninas
todos os anos no país.
Atualmente
a exploração sexual não é um problema que acontece só com meninas, meninos
também são vítimas de abuso, que futuramente levam a prostituição na
adolescência. Muitas vezes essas crianças que são abusadas quando são crianças,
não conseguem ver outro futuro que não a prostituição na vida adulta.
O
tráfico de seres humanos e a prostituição nas estradas colabora com a
exploração sexual de menores.
Muitas
vezes os anúncios de recrutamento para a exploração sexual infantil é mascarada
com a promessa de empregos e de uma vida melhor.
O
vídeo ainda fala sobre a prostituição nas estradas e em grandes centros
turísticos, o oferecimento de crianças e adolescentes para relações sexuais com
pessoas mais velhas, as vezes pagas com um simples prato de comida.
Não
só educadores mas também todas as pessoas que presenciam abusos em crianças,
devem denunciar ao conselho tutelar ou anonimamente por telefone no disque
denúncia (dique 100).
É
preciso se comunicar com as crianças desde cedo e estabelecer uma relação
saudável ao longo da infância e explicar que determinadas partes do corpo não
devem ser tocadas.
A
educação sexual nas escolas seria uma forma de reduzir e até evitar a
exploração sexual, entre outros problemas relacionados.
Análise do vídeo sobre crianças vítimas do crack.
O
crack é uma droga extremamente viciante e de difícil desintoxicação. Os
usuários se viciam muito rápido e em pouco tempo não vivem sem a droga.
Mesmo
quando recebem algum tipo de ajuda as crianças viciadas em crack não conseguem
se afastar completamente da droga, e em algum ponto acabam fugindo de casa ou
de abrigos, e sem proteção voltam para o vício e em alguns casos acabam
falecendo.
A
angustia das famílias não podem ser descritas, a impotência que as famílias
sentem vendo seus filhos caminharem para a morte sem poder ajudar seus filhos, netos
ou sobrinhos a melhorarem, entram em desespero e acabam desistindo de tentar
ajudar.
A
falta de um local apropriado para a internação desses jovens em clinicas
especializadas no tratamento de dependentes químicos é um problema para muitas
famílias. As crianças ficam violentas quando ficam sem a droga e podem inclusive
machucar fisicamente as pessoas ao seu redor e a si mesmas.
Nós
como educadores, podemos fornecer orientação para os pais de como lidar com os
filhos dependentes químicos, tentar trazer para a escola programas informativos
como o PROERD para conscientizaras crianças sobre os malefícios do uso de
drogas, além de montar ou indicar grupos de ajuda com pessoas especializadas no
assunto da dependência química.
Análise do vídeo sobre trabalho infantil.
Trabalho
infantil e trabalho escravo de crianças ainda estão presentes na sociedade
atual, tal como mostra os vídeos.
Em
determinadas partes do país, os pais não veem o trabalho infantil como algo
necessariamente ruim para a sua formação. É preciso convencer os pais que o
trabalho precoce é ruim para a criança.
Com
o trabalho a criança perde a alegria e a vida na comunidade escolar.
As
condições de trabalho infantil chegam a ser desumanas, as crianças e
adolescentes são submetidas a condições precárias, tanto na segurança quanto no
“salário” que recebem, sendo exploradas, na maioria das vezes de forma
descarada.
Quando
a criança trabalha, ela fica indisposta e desatenta na escola, quando conseguem
ir.
Em
muitas regiões é normal para as pessoas que as crianças trabalhem desde
pequenas para ajudar na renda da família, que não veem problema algum nisso,
pois também trabalharam desde muito cedo.
Para
mudar essa realidade, nós como educadores, podemos acionar o conselho tutelar,
o disque denúncia (Disque 100), verificar porque as crianças não vão as aulas
com a frequência requerida, conversar com os pais sobre a escola ser o melhor
para seus filhos e ficar atento se programas sociais chegam até essas crianças
e suas famílias.
Análise do vídeo: Criança, a alma do negócio.
Criança precoce é
igual ao consumidor precoce.
O vídeo mostra
como a mídia mexe com a cabeça das crianças, como as propagandas visam
transforma-las em pequenos consumidores.
Os produtos
oferecidos para as crianças prometem alegria e aceitação no meio social. O que
a mídia faz é transformar crianças em pequenos consumidores que só serão
felizes e aceitos se tiverem determinado produto.
No vídeo, podemos
ver pelo relato das crianças que eles preferem dinheiro e comprar do que
brincar e que os brinquedos não recebem mais atenção do que alguns dias depois
de deixar de ser novidade.
As crianças
passam cada vez mais tempo sobre a influência da televisão e suas propagandas
de brinquedos, comidas, tudo direcionado para que as crianças queiram o produto
oferecido. É mais cômodo para os pais dizer sim do que impor limites.
Como medida para
reduzir tal comportamento, a redução do tempo de televisão e outras mídias no
tempo livre da criança, pode ser eficaz, assim como orientar os pais a dizer
“não” as crianças quando acharem que elas não precisam de algum produto e
estimular brincadeiras tanto na escola, quanto em casa.
Questões sobre o capítulo I do livro "A política do pré-escolar no Brasil".
1.
Kramer
fala sobre a visão da criança baseada em uma concepção de natureza infantil, e
não na análise da condição infantil, explique cada um desses conceitos e suas
consequências para as crianças.
Em um primeiro nível da natureza infantil, o adulto
estabelece uma imagem de criança como um ser fraco e incompleto. A dependência
social da criança é transformada em dependência natural, sendo justificada pelo
adulto de forma absoluta. Em um segundo nível, a criança é considerada como um
ser que não é, ainda, social, desempenhando apenas um papel marginal nas
relações sociais, tanto em relação à produção de bens materiais, quanto na
participação das decisões, assim o desenvolvimento da criança é percebido com
desenvolvimento cultural das possibilidades naturais da criança, ao invés de
socialmente determinado e condicionado por sua origem social.
Na condição infantil, diz-se que a criança é
financeiramente dependente do adulto, entretanto o sentido dessa dependência
varia de acordo com a classe social que a criança está inserida.
Já que a criança não é rentável e nem tem uma
participação significativa nas relações sociais, a educação tem um valor de
investimento a médio ou longo prazos, logo o desenvolvimento da criança
contribuirá futuramente para aumentar o capital familiar.
2.
Explique
o que foi a abordagem da privação cultural e a educação compensatória, fale
sobre seus pressupostos teóricos.
A
educação compensatória surgiu como uma medida ou antidoto para a privação
cultural. A pré-escola era encarada como uma forma de superar a miséria, a
pobreza e a negligência das famílias. Seu principal objetivo, principalmente
nos anos 30, era o de garantir emprego a professores, enfermeiros e outros
profissionais e, simultaneamente, fornecer nutrição, proteção e um ambiente
saudável e emocionalmente estável para crianças carentes de 2 a 5 anos de
idade.
Após
a Segunda Guerra Mundial, a psicanalise fortaleceu as intensas discussões
existentes em torno da maior e da menor permissividade que deveria existir na
educação das crianças, trazendo à discussão temas tais como frustrações,
agressão e ansiedade.
A
abordagem da privação cultural se apoia no seguinte quadro conceitual: as
crianças das classes populares fracassam porque apresentam "desvantagens
socioculturais", ou seja, carências de ordem social. Tais desvantagens são
perturbações, ora de ordem intelectual ou linguística, ora de ordem afetiva: em
ambos os casos, as crianças apresentam "insuficiências" que é necessário
compensar através de métodos pedagógicos adequados, se se quer diminuir a
diferença entre essas crianças "desfavoráveis" e as demais, na área
do desempenho escolar.
3.
Quais
são as críticas da autora a esses pressupostos?
A
ideia de compensação de carências está intimamente relacionada à de igualdade
de oportunidades, e não de condições. Assim, se as mesmas chances educacionais
forem dadas a todos e uns progredirem e outros não, se concluirá pela
inferioridade dos últimos, apesar da precariedade de suas condições de vida e
das restrições que estas lhes impõem, logo não se considera os fatores
hereditários e o meio em que a criança vive, pois está sendo compensada nas
poucas horas que passam sob o cuidado de outros; se algo der errado ou não sair
como o planejado a culpa é inteiramente da criança , já que a oportunidade foi
lhe dada em um primeiro instante.
Análise do vídeo: Muito além do peso.
O
vídeo fala sobre os maus hábitos alimentares que as crianças da atualidade
estão recebendo e sobre as doenças que as acompanham.
A obesidade e a obesidade infantil
acabou se tornando uma epidemia, que, segundo o vídeo, começou após a 2ª Guerra
Mundial, momento em que a tecnologia que veio da guerra precisava encontrar
outro lugar rentável, e este lugar foi a indústria alimentícia, que passou a
fornecer alimentos processados que eram bem mais práticos para o consumo do que
ter que preparar uma refeição.
Atualmente, o vídeo aponta que as
crianças um nível elevado de alimentos processados e ricos em açucares e
gorduras, tais como refrigerantes e salgadinhos. A publicidade positiva que
cerca esses alimentos não saudáveis, colocando personagens de desenhos nas
embalagens e dando brindes na compra de fast food, além de pessoas felizes e
saudáveis consumindo os mesmos alimentos, abominados por qualquer
nutricionista, ajuda na propagação do consumo desses alimentos. Muitas pessoas
são ignorantes ao fato que tais alimentos são prejudiciais à saúde da criança e
que podem trazer doenças como a diabete precoce causada por obesidade além de
problemas cardiovasculares.
Um dos problemas apontados é que a
criança de hoje esqueceu o que é ter uma alimentação saudável, e os pais,
apesar de perceber algum problema relacionado ao peso dos filhos, dificilmente
os colocam pra fazer algum tipo de exercício ou conseguem mudar os hábitos
alimentares dos filhos, tanto por praticidade quanto por dificuldade de se
obter ambientes adequados para a pratica de exercícios, principalmente em
grandes centros.
Outro ponto mostrado no vídeo é que as
crianças, nessa era digital, não brincam mais de correr, pular e tantas outras
brincadeiras com as quais crescemos.
Outro problema apontado é que crianças
obesas ou com sobrepeso costumam ter vergonha do próprio corpo e acabam virando
alvo de piadas de outras crianças, além de adquirirem uma baixa estima.
Como educadores devemos conversar com as
crianças e mostrar o que elas estão ingerindo, qual a quantidade de açúcar ou
gordura que alimentos processados possuem, além de mostrar os benefícios de uma
alimentação saudável através de trabalhos escolares elaborados em parceria com
outras matérias e de conversas com exemplos do que ingerimos diariamente ao
comer alimentos industrializados, e sobretudo relembrar que alimentos saudáveis
também são saborosos.
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Síntese de aprendizado sobre a infância.
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